quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O vitríolo ou a amargura - Warrior of The Light
Esse em especial veio exatamente quando eu mais precisava e mais ou menos como estou me sentindo hoje...
Vale a pena assinar essa Newsletter. Ela se chama Warrior of The Light (ou Guerreiro da Luz)
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No meu livro “Veronika decide morrer”, que se passa em um hospital psiquiátrico, o diretor desenvolve uma tese a respeito de um veneno indetectável que contamina o organismo com o passar dos anos: o vitríolo.
Assim como a libido – o líquido sexual que o Dr. Freud reconhecera, mas nenhum laboratório fora jamais capaz de isolar, o vitríolo é destilado pelos organismos de seres humanos que se encontram em situação de medo. A maioria das pessoas afetadas identifica seu sabor, que não é doce nem salgado, mas amargo – daí as depressões serem profundamente associadas com a palavra Amargura.
Todos os seres têm Amargura em seu organismo - em maior ou menor grau - da mesma maneira que quase todos temos o bacilo da tuberculose. Mas estas duas doenças só atacam quando o paciente acha-se debilitado; no caso da Amargura, o terreno para o surgimento da doença aparece quando se cria o medo da chamada “realidade”.
Certas pessoas, no afã de querer construir um mundo onde nenhuma ameaça externa pudesse penetrar, aumentam exageradamente suas defesas contra o exterior – gente estranha, novos lugares, experiências diferentes - e deixam o interior desguarnecido. É a partir daí que a Amargura começa a causar danos irreversíveis.
O grande alvo da Amargura (ou Vitríolo, como preferia o médico do meu livro) é a vontade. As pessoas atacadas deste mal vão perdendo o desejo de tudo, e em poucos anos já não conseguem sair de seu mundo – pois gastaram enormes reservas de energia construindo altas muralhas para que a realidade fosse aquilo que desejavam que fosse.
Ao evitar o ataque externo, também limitam o crescimento interno. Continuam indo ao trabalho, vendo televisão, reclamando do trânsito e tendo filhos, mas tudo isso acontece automaticamente, sem que entendam direito porque estão se comportando assim – afinal de contas, tudo está sob controle.
O grande problema do envenenamento por Amargura reside no fato de que as paixões – ódio, amor, desespero, entusiasmo, curiosidade – também não se manifestam mais. Depois de algum tempo, já não restava ao amargo qualquer desejo. Não tinham vontade nem de viver, nem de morrer, este era o problema.
Por isso, para os amargos, os heróis e os loucos são sempre fascinantes: eles não têm medo de viver ou morrer. Tanto os heróis como os loucos são indiferentes diante do perigo, e seguem adiante apesar de todos dizerem para não fazerem aquilo. O louco se suicida, o herói se oferece ao martírio em nome de uma causa – mas ambos morrem, e os amargos passavam muitas noites e dias comentando o absurdo e a glória dos dois tipos. É o único momento em que o amargo tem força para galgar sua muralha de defesa e olhar um pouquinho para fora; mas logo as mãos e os pés cansam, e ele volta para a vida diária.
O amargo crônico só nota a sua doença uma vez por semana: nas tardes de domingo. Ali, como não tem o trabalho ou a rotina para aliviar os sintomas, percebem que alguma coisa está muito errada.
Paulo Coelho
Três meses depois...
Coisas boas e ruins aconteceram. Felicidades e tristezas permearam esses 3 meses.
Creio que estou vivendo o que chamam de "inferno astral". Dizem que o período de um mês que antecede o seu aniversário é um período de energia baixa, um período de resignação, um período de reflexão sobre o ano que passou...
Hoje especialmente o dia amanheceu diferente. Há algo diferente no ar. Um clima triste.
Volto a repetir mais uma vez uma frase de uma famosa música da incrível banda Legião Urbana:
"...Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim..."
Creio que isso seja passageiro. Quem sabe hoje ou amanhã isso passe. Ou talvez, quem sabe, nunca passará. Apenas se esconderá em algum cantinho obscuro esperando uma pequena brecha para voltar.
Quando isso vai terminar?
Sinceramente?
Não sei. Talvez seja um traço de personalidade que me acompanhará durante toda minha vida. Provavelmente nunca fique livre dessa tristeza que insiste em me acompanhar quando menos preciso (se é que a tristeza é algo necessário).
Será que conseguirei gerenciar isso sem que maiores problemas ocorram???
Mais uma vez surgem dúvidas que não posso responder. Dúvidas que não vejo possibilidades de resposta. Dúvidas que podem minar tantas conquistas conseguidas durantes anos de trabalho...
Tomara que esses dias passem, como já passaram outras vezes. E que passem sem maiores consequências, como tantas vezes já passou.
...
No mais, é só...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Mudanças...
(Re)começando...
Há mto tempo não sentia o que sinto hoje. Há mto tempo as dúvidas não assolavam minha mente com tamanha intensidade.
Há decisões difíceis de tomar na vida. Há decisões que afetam e afetarão toda uma vida. Como saber se tais decisões, uma vez tomadas, foram certas? Como saber se um caminho é o correto antes de se chegar ao destino.
Indícios? Uns dizem que há mtos no caminho. Mas quão é difícil encontrá-los.
O que nos resta então?
Rezar e escolher o caminho que mais lhe pareça promissor. Mas escolher um caminho implica, necessariamente, em esquecer o outro. O que não pode ser feito, em nenhuma hipótese, ficar se perguntando sobre o que poderia ter feito ou que poderia ter acontecido se o caminho tomado fosse o outro.
Enfim, essa é uma questão que nos assola e nos assolará enquanto seres humanos.
Espero que os próximos posts já tragam novidades (e tudo leva a crer) que são boas.
Por hj é só....
PAZ, LUZ E SABEDORIA!!!
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
ASTROLÁBIO
quando nos apaixonamos envergonhamo-nos de nossas palavras.
A explicação pela língua esclarece a maioria das coisas,
Mas o Amor não explicado é mais claro.
Quando a pena se apressou em escrever,
Ao chegar no tema do Amor, partiu-se em duas.
Quando o discurso tocou na questão do Amor,
A pena partiu-se e o papel rasgou-se.
Ao explicá-lo, a razão logo empaca, como um asno no atoleiro;
Nada senão o próprio Amor pode explicar o Amor e os amantes
Mevlana Jalaludin Rumi
sexta-feira, 4 de abril de 2008
VOCÊ NOS MEUS BRAÇOS
Ao despertar, senti um coisa estranha. Parecia que algo me faltava. Algo que inicialmente não consegui identificar.
Tentei puxar pela memória, mas não consegui lembrar o que era. Resolvi então deixar pra lá.
Mas a sensação não deixava de me atormentar. O que era aquela coisa que tanto me faltava? Sentia uma espécie de vazio. Parecia que algo havia me sido tirado...
Um inquietante sentimento tomou conta do meu ser. Algo como poucas vezes havia sentido. E foi assim que comecei a descobrir a causa daquele sentimento.
O que me atormentava era a ausência de seu corpo nos meus braços. A falta do seu calor, seu cheiro, seu gosto, seus fios dourados a se emaranhar na minha barba por fazer. Seus olhos verdes fitando os meus, transformando-os do verdes também.
Foi então que percebi a falta que você me faz. Percebi que quando estou com você, a noção de tempo e espaço se tornam deturpadas. Percebi que o seu sorriso (tão farto e belo) me acalma e também me alegra enormemente.
Percebi que quando estou com você, meu mundo se torna, simplesmente, mais alegre e maravilhoso!
Marcos Quiron
03/04/2008
Para vc, minha linda loirinha!!!
domingo, 2 de março de 2008
“Que merda.
De que vale tudo isso? Quanto vale a minha vida? Já conheço os passos dessa estrada e sei que não vai dar em nada.
Rigel está de novo em prantos. E ele tem todo o direito de chorar.
Ele tem todo o direito do mundo de bater com a cabeça na parede.
Quanta dor um homem suporta? Quanto um coração agüenta de sofrimento? Dá para morrer de amor?
(...)
Você sabe o que é perder? Sabe. Não há quem não saiba o que é perder.
Depositar tanto sonho em algo. Sonhar é tão trabalhoso.
Imaginar um mundo de felicidades sem fim. Lotado de paixão e sensualidade. Passear com seu grande amor.
O amor de sua vida para sempre.
E esse amor vai ser pra sempre lindo e charmoso. Irá dizer coisas espirituosas para você no balcão de um bar cool.
E quando chover de repente, e você pensar em correr, o amor de sua vida – que é lindo, culto, corajoso – dirá que quem corre da chuva é rato e que nós somos homens, somos fortes e invencíveis.
O amor entupindo as veias de fé e imortalidade.
Nós já nos conhecemos desde outra encarnação e vamos nos amar para toda a vida celestial e eterna.
Uma eternidade sem fim. Não, não há morte. Ficaremos paras sempre juntos. (...)
E não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor.
Não há pôr-do-sol que valha desviar seu olhar do dela.
Eu te amo.
Eu também te amo.
Eu te amo mais. Impossível.
Eu te amo o mundo.
Eu te amo o universo.
Te amo tudo aquilo que não conhecemos.
E eu te amo antes que tudo o que nós não conhecemos existisse.
Eu te amo.
Eu te amo.
Eu te amo mais do que a mim.
‘Já conheço os passos dessa estrada’...
E, mesmo assim, estarei sempre pronto para esquecer aqueles que me levaram a um abismo.
E mais uma vez amarei.
E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida.
Direi. ‘Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração’.
Rigel chora.
É um marmanjo chorando sozinho, sem conseguir tomar banho.
Não! Preciso reagir.
O que eu tenho, afinal?
Saudades.
Eu tenho saudades.”
Fernanda Young
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Há doenças piores que as doenças
Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.
Fernando Pessoa
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O que dizer de tão belas palavras???
Creio que nda...
"Dá-me mais vinho, porque a vida é nada"
...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
PREGOS E A RAIVA
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Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia recebeu um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira. O pai disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar a sua raiva, o número de pregos martelados foi diminuindo gradualmente. Ele descobriu que dava menos trabalho controlar a sua raiva do que ter de ir todos os dias pregar vários pregos na tábua.
Finalmente chegou o dia em que ele não perdeu a paciência em hora nenhuma. Ele falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se sentia melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e a trouxesse até ele. O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Ele disse "estás de parabéns, meu filho, mas olha para os buracos que os pregos deixaram na tábua! Ela nunca mais será como antes!".
Quando falas enquanto estás com raiva, as tuas palavras deixam marcas como estas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la mas, não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física.
Amigos são como jóias raras. Eles fazem-te sorrir e encorajam-te a alcançar, compartilham os teus momentos de alegria e, têm sempre os seus corações abertos para ti.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Hoje, pela manhã, eu estava mechendo em uns papéis quando encontrei esse texto.
Apesar de ser uma coisa que não se pode definir tão bem, esse texto consegue dar uma pequena idéia do que seria o verdadeiro amor...
Espero que gostem dele...
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O AMOR...
Palavra sagrada, pureza que vem do coração
vai nascendo de um anda, mas de tudo é a razão.
É um sentimento profundo, grandioso e sem igual
se separa tudo no mundo, até mesmo o Bem e o Mal.
Amar é...
Saber perdoar, padecer, sorrir e também chorar.
Amar é... a razão de viver.
O amor é a força mágica, que conduz a humanidade
a ter esperança e a encontrar a felicidade.
Autoria Desconhecida
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade. . .
É a eternidade.
És tu.
Cecília Meireles
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
PROVÉRBIOS DA SABEDORIA JUDAICA
Alguns provérbios da
sabedoria judaica, organizados por Arnaldo Niskier:
DENTES:se não podes morder, é melhor não mostrar os dentes.
APRENDER: aprendi muito com meus mestres, mais com os meus companheiros, e mais ainda com os meus alunos.
ÁGUIA: uma águia não caça moscas.
BÊNÇÃO: as bênçãos são bênçãos para quem abençoa, e as maldições são maldições para quem amaldiçoa.
CONTEÚDO: não olhes a jarra, mas o que ela contém. Há jarras novas que contêm vinho velho e delicioso e há jarras velhas que nem sequer contêm vinho novo.
ELOGIO: quando você vive bastante, é acusado de coisas que nunca fez e elogiado por virtudes que nunca teve.
GERAÇÃO: bem-aventurada a geração em que o grande aprende com o pequeno.
HONRA: não é o lugar que honra o homem, mas o homem que honra o lugar.
CALÚNIA: a língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere a calúnia, a que escuta e a pessoa sobre a qual se fala.
domingo, 27 de janeiro de 2008
DEUS E O AMOR DO HOMEM
Um homem chegou até o filósofo Ramanuja, e pediu:
- Mostre-me o caminho até Deus.
- Você já se apaixonou por alguém? – perguntou Ramanuja.
- Apaixonar-me? O que o grande mestre quer dizer com isso? Eu prometi a mim mesmo jamais me aproximar de uma mulher, fujo delas como quem tenta escapar de uma doença.
“Eu sequer as olho: quando passam, fecho os meus olhos.”
- Procure voltar ao seu passado, e tentar descobrir se nunca, em toda a sua vida, houve algum momento de paixão que deixasse seu corpo e seu espírito cheios de fogo.
- Vim até aqui para aprender como rezar, e não como me apaixonar por uma mulher. Quero ser guiado até Deus, e o senhor fica insistindo em me conduzir até os prazeres do mundo? Não entendo o que deseja me ensinar.
Ramanuja ficou em silêncio por alguns minutos, e finalmente disse:
- Não posso ajudá-lo. Se você ainda não teve uma experiência de amor, você nunca conseguirá experimentar a paz de uma oração. Portanto, volte para sua cidade, apaixone-se, e só me procure novamente quando sua alma estiver cheia de momentos felizes.“Apenas uma pessoa que entende o amor, pode entender o significado da oração. Porque o amor por alguém é uma prece dirigida ao coração do Universo, uma prece que Deus colocou nas mãos de cada ser humano como um presente.”
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Eis o verdadeiro significado da vida. Amar para entender tudo.
Pois como diria P.C.: "Quando se ama, tudo passa a acontecer dentro de nós."
sábado, 26 de janeiro de 2008
A FLECHA, O ARCO E O ALVO
A flecha é a sua intenção. É o que une a força do arco com o centro do alvo.
A intenção do ser humano tem que ser cristalina, reta, bem equilibrada.
Uma vez que ela parte, não voltará, então é melhor interromper um processo – porque os movimentos que o levaram até ele não estavam precisos e corretos – do que agir de qualquer maneira, só porque o arco já estava retesado e o alvo estava esperando.
Mas jamais deixe de manifestar sua intenção se a única coisa que o paralisa é o medo de errar. Se fizer os movimentos corretos, abra sua mão e solte a corda. Dê os passos necessários e enfrente seus desafios. Mesmo que não atinja o alvo, você saberá corrigir sua pontaria da próxima vez.
Se não arriscar, jamais saberá quais as mudanças que eram necessárias.
Você já se arriscou o necessário hoje?
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA...
É ter a impressão que se tem tudo mesmo quando falta muito.
É ter esperança mesmo quando a tristeza insiste em nos alcançar.
É saber a hora de parar e escolher outros caminhos.
É tentar conhecer um pouco de você.
E expandir tudo que você tem de bom.
É enfrentar as lágrimas e delas buscar um sorriso.
É acreditar que tudo pode acontecer,
e que cada experiência é única,
e que cada amanhecer é mágico.