quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tudo tem o seu tempo

Há alguns anos percebi uma coisa muito importante.
Nada acontece antes, nem depois do que deveria.
Pode parecer estranho, mas já tive provas dessa verdade.

Quando digo isso, não falo que o nosso livre arbítrio não exista. Ele existe. Com certeza. Mas todos nós temos que passar por determinadas situações na nossa vida (nas nossas vidas para ser mais preciso). Essas situações é a maneira que O Grande Arquiteto usa para nos ensinar.

Não é muito ortodoxo esse tipo de pensamento. Uma vez que somos livres para fazer qualquer coisa. E muitos não concordam com essa idéia. Mas um dia todos entenderão como é importante esse tipo de aprendizado. E que uma vida é pouco demais para o tanto que temos para aprender.

Só sei que nda nessa vida é sem motivo. Mesmo que não passemos, intencionalmente, por tudo o que deveríamos, vamos voltar e aprender.

Esse é o objetivo final da nossa vida.

Aprender.

Aprender sobre tudo, mas principalmente sobre a como amar nós mesmos, nossos irmãos e irmãs, a natureza e o Grande Criador.

E só vamos evoluir quando todos nós estivermos consciente disse e de tantas outras verdades inegáveis, mas que nosso coração já se esqueceu.


Fique todos na Luz do Grande Arquiteto!

Namaste!!! =D

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Soneto de Devoção (Vinícius de Morais)

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica em meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!



Vinícius é realmente "O Cara".

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Soneto do amor total

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude. 


 Quando crescer, vou quer escrever assim...
=D