Dias como o de hoje me fazer refletir sobre o ato de escrever.
É tão bom escrever. Dar vazão a um turbilhão de sentimentos e pensamentos que chegam e vão sem a menor cerimônia...
Deixar registrado acontecimentos que serão (feliz ou infelizmente) esquecidos com o tempo. Mostrar como reagimos a determinadas situações, o que pensamos sobre determinados assuntos e ter a certeza de que podemos sim mudar de opinião.
O melhor de escrever é poder ter uma conversa com nós mesmos. Com tudo o que vivemos todos os dias, com todas as tarefas a fazer, pedidos a serem atendidos, visitas a serem feitas, preocupações com coisas que, muitas vezes, não são nossa responsabilidade nos esquecemos de ouvir a pessoa mais importante do mundo: nós mesmos!
Temos que ouvir o que nosso coração diz, temos que ouvir o que nosso corpo diz. Mas mais importante que tudo isso é ouvir o que nossa alma tem a nos dizer. Nunca se esqueça que nossa alma está ligada a alma do mundo e só com o silêncio é que podemos ouvi-la.
Uma amiga minha (Silvia Prata) me apresentou uma autora que é fenomenal! Ela se chama Clarice Lispector. Ela demonstra como tanto sentimento o ato de escrever e de se expressar que é quase palpável. Reproduzo aqui um pequeno trecho de um de seus belos textos:
"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias." (Clarice Lispector)
Deixo registrado aqui um grande sonho que, se Deus quiser, começarei a realizá-lo brevemente: o de escrever um livro. Não sei se um dia ele será a ser publicado, mas com certeza representará uma, ou várias, fases da minha vida. E assim poderei mostrá-lo aos meus descendentes...
Por hora é só...
=]
NAMASTÊ!!!
P.S.: Não consegui a tradução do que está escrito na imagem anterior. Se alguém conseguir traduzir, por favor me diga.
