Bom, as coisas estão mudando muito (isto, nesse blog, já nem é tanta novidade assim).
Aprendi uma coisa esses dias. Tudo, absolutamente tudo, em demasia faz mal. E muito.
Cada dia mais percebo que sou mesmo o arquétipo do Quiron (Curador Ferido). Não estou me espelhando nele, mas é que muitos contornos e nuances da minha vida caem como luvas na descrição do ser mitológico que simboliza o signo de Sagitário.
É muito fácil detectar algumas coisas em outras pessoas, mas como é difícil reconhecer quando o problema é com você. Principalmente quando se vê que esse problema (ou defeito de personalidade) acaba afetando outras pessoas. É tão dolorido olhar para trás e para o presente e perceber que a sua maneira de olhar e ver o mundo e de se relacionar com tudo o que existe acaba tendo, como efeito colateral, sintomas que não se quer sentir de novo. Mais difícil ainda é a mudança interior. Essa meu caro, é como mover uma montanha só empurrando com um único dedo.
Cada dia que passa me conheço mais. Assim percebo que muitas das coisas que tinha como uma vantagem, na verdade era só uma fuga, muitas vezes desesperada, dos problemas. Mexer em ferida antiga é complicado...
Isso tudo é necessário. A reforma íntima não é um processo rápido e repentino. Muito pelo contrário. As vezes damos 4 passos para frente e 2 para trás. Mas o importante é ter a consciência de que, no final das contas, foi dado pelo menos 2 passos.
E assim, Marcos Quiron vai seguindo o seu caminho. Um caminho muitas vezes sinuoso, e louco. Assim como a primeira carta do Tarô (O Louco) vou aprendendo durante minha jornada aqui na Terra.
Namastê! (O Deus que habita em mim, saúda e reconhece o Deus que habita em você!)
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